
Segundo o secretário adjunto de Infraestrutura e Obras, Alexandre
Brasil, são previstos cerca de 150 enterros nos quatro cemitérios
municipais - além do Ecumênico, há o São José, Pau-a-Pique e Jardim da
Saudade.
O sentimento no cemitério ecumênico é de total consternação. Caso dos
familiares de dois irmãos que morreram na tragédia. Eles tinham 17 e 20
anos, de acordo com os amigos Vinicius e Timóteo Fonseca, que são
primos: "Situação é horrível, não tem como explicar", disse Timóteo,
após conversar com os pais. O mais velho cursava direito, enquanto o
mais novo estava começando o curso de agronomia.
"Eram jovens normais, estudavam, estavam se divertindo", diz Eduardo
Machado, delegado do município de Agudo, cuja esposa é prima dos dois
irmãos. Acostumado a lidar com situações complicadas, o delegado
comentou como tentou confortar os pais. Os jovens eram os únicos filhos
do casal Marcia e Marcelo. "Minhas posições e de todas as pessoas que
trabalham desde ontem é minimizar o sofrimento. É difícil. Tenho colega
que perdeu filho, primo...".
Sobre o sentimento de revolta que toma algumas pessoas, que acreditam
que a tragédia poderia ser evitada, Eduardo Machado garante que a
polícia e outras autoridades mobilizadas estão fazendo esforço para
concluir a investigação. "Ontem (domingo) 10 pessoas foram ouvidas.
Medidas cautelares já estão sendo cumpridas, foram solicitadas prisões,
também cumpridas", salientou. "A cidade está parada, em luto. O trânsito
hoje se resume das capelas aos cemitérios", encerrou o delegado. A
família não autorizou imagens, nem quis falar no momento de despedida.
Via: G1
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