Elissandro Sphor, conhecido como Kiko, um dos donos da casa noturna,
foi preso em um hospital de Cruz Alta, que fica a 132 km da capital. O
vocalista e um responsável pela segurança do palco da banda foram
detidos na cidade Mata, a 82 km de Porto Alegre. O vocalista foi detido durante o velório do gaiteiro Danilo Jaques.
Segundo o Hospital Santa Lúcia, de Cruz Alta, Sphor está em estado
regular por ter inalado fumaça e deve seguir internado por dois dias. De
acordo com a polícia, ele sai direto do hospital para Santa Maria.
O dono da boate e os integrantes da banda tiveram o pedido de prisão
temporária de cinco dias decretada pelo juiz Regis Adil Bertolin durante a madrugada desta segunda-feira.
O outro proprietário da casa noturna também teve prisão temporária
decretada, mas ainda não foi preso. Segundo a polícia, ele deve se
entregar ainda nesta segunda.
"Desde a madrugada, estávamos monitorando as casas dos donos da boate e
com equipes de policiais nas ruas tentando localizá-los", disse ao G1 o delegado Sandro Meinerz.
Em entrevista à Rádio Gaúcha antes da prisão de Kiko, o advogado Jader
Marques disse que o dono da boate foi a Cruz Alta para se submeter a um
tratamento de desintoxicação e que a viagem foi informada para as
autoridades. Ele também disse que seu cliente prestou todo atendimento
às vítimas.
"Esta tragédia também está marcando o Kiko e toda a sua família. Todas
as pessoas naquela boate eram amigas dele. Ele esteve lá recebendo,
atendendo. Perdeu funcionários", disse o advogado.
Depoimento
Em depoimento à Polícia Civil, Sphor disse que sabia que o alvará de funcionamento estava vencido, mas que já havia pedido a renovação. Ele também culpou a banda Gurizada Fandangueira pelo início do incêndio, segundo o delegado Sandro Meinerz.
Em depoimento à Polícia Civil, Sphor disse que sabia que o alvará de funcionamento estava vencido, mas que já havia pedido a renovação. Ele também culpou a banda Gurizada Fandangueira pelo início do incêndio, segundo o delegado Sandro Meinerz.
O dono da boate Kiss também negou tenha ordenado aos seguranças que
impedissem a saída dos jovens da festa na hora que o fogo começou.
Sphor, que estava na boate quando a tragédia ocorreu, negou ainda ter
retirado do local o computador que armazenava as imagens gravadas pelas
câmeras de segurança da boate. O gravador sumiu do local, segundo
Meinerz, responsável pelo caso.
Via: G1
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