Parece
que a paciência da Fifa em relação à aprovação da Lei Geral da Copa do
Mundo se esgotou. O secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, fez
duras críticas ao modo como a organização do Mundial no Brasil vem sido
conduzida.
Além
da sanção presidencial da Lei Geral, que colocaria um ponto final na
polêmica, a confederação tem mais preocupações referentes à estrutura
que o país oferecerá durante a competição, como hotelaria e transportes.
"Deveríamos
ter recebido esses documentos assinados até 2007, e estamos em 2012.
Não há hotéis suficientes. Apenas São Paulo e Rio de Janeiro têm quartos
suficientes. Se pensarmos em Manaus, por exemplo, precisamos de mais
quartos", disse à "Reuters".
O
dirigente ironizou a forma como o Brasil vem tratando a Copa e comparou
as organizações do país e da África do Sul, sede em 2010.
"A
prioridade da África do Sul foi organizar a Copa do Mundo, não
ganhá-la. Parece que todos no Brasil só pensam em ganhar a Copa, e isso
precisa mudar", disse o dirigente que, curiosamente, em janeiro, falou
que a Copa do Mundo só seria perfeita para os brasileiros caso a Seleção
Brasileira conquistasse o hexacampeonato.
Ele frisa que é importante se adotar medidas que comportem a quantidade de visitantes que será recebida.
"Não
existe um 'plano B' para o Brasil. Nossa maior preocupação é preparar o
Brasil para receber tanta gente, já que muitas pessoas querem ir ao
país durante a Copa".
Valcke
chega ao Brasil no dia 12 de março para suas visitas bimestrais nas
cidades que abrigarão jogos de um dos principais eventos esportivos do
mundo.
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