MARIANO FALECEU APÓS SABER QUE RECEBERIA A SEGUNDA PARCELA DA INDENIZAÇÃO DE R$ 2 MILHÕES DO GOVERNO
O ex-mecânico Marcos Mariano da Silva, 63 anos, que passou 19 anos
preso injustamente, morreu terça-feira, em sua casa, no bairro de
Afogados, Recife, enquanto dormia. Ele teve um enfarte durante o sono,
algumas horas depois de saber que o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
negou recurso do governo de Pernambuco e determinou o pagamento da
segunda parcela de uma indenização por danos materiais e morais. O valor
total da indenização era de R$ 2 milhões. Ele já havia recebido metade
em 2009.
Marcos Mariano já esperava a decisão do STJ, que lhe foi repassada, por telefone, pelo seu advogado José Afonso Bragança Borges, por volta das 15 horas. "Foi como se ele tivesse aguardado a corroboração da sua inocência para poder morrer em paz", afirmou o advogado que acompanhou a sua "agonia e luta para provar ser um homem digno e honrado". O ex-mecânico foi preso acusado de homicídio, em 1976, e solto seis anos depois, em 1982, quando o verdadeiro culpado pelo crime foi preso.
Três anos depois, em 1985, ele voltou à prisão - como foragido - depois de ter sido reconhecido por um policial, durante uma blitz, quando dirigia um caminhão. Marcos Mariano penou mais 13 anos no cárcere sem que ninguém desse crédito à sua história.
Marcos Mariano já esperava a decisão do STJ, que lhe foi repassada, por telefone, pelo seu advogado José Afonso Bragança Borges, por volta das 15 horas. "Foi como se ele tivesse aguardado a corroboração da sua inocência para poder morrer em paz", afirmou o advogado que acompanhou a sua "agonia e luta para provar ser um homem digno e honrado". O ex-mecânico foi preso acusado de homicídio, em 1976, e solto seis anos depois, em 1982, quando o verdadeiro culpado pelo crime foi preso.
Três anos depois, em 1985, ele voltou à prisão - como foragido - depois de ter sido reconhecido por um policial, durante uma blitz, quando dirigia um caminhão. Marcos Mariano penou mais 13 anos no cárcere sem que ninguém desse crédito à sua história.
Informações: Equipe DN
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