A decisão agora está na mão do governador Cid
Gomes, para encerrar a greve de policiais militares e bombeiros, que já
dura cinco dias. Há pouco, a procuradora-geral de Justiça, Socorro
França, no papel de intermediadora, ligou para o comando de greve e fez a
proposta, já aceita.
Foram atendidas três das seis reivindicações dos grevistas. São elas:
1) O Governo pagará R$ 859,00 a policiais que atuam no turno C (madrugada) com este valor sendo incorporado ao salário;
2) Todos os policiais, sem exceção, saem das 44 horas para 40 horas semanais;
3) Será concedida a anistia ampla e irrestrita a todos os que participaram do movimento grevista nos últimos cinco dias.
Tão
logo a proposta feita pela procuradora foi repetida pelo telefone, o
comando e os policiais grevistas acampados no prédio da 6ª Companhia do
5º Batalhão da PM, no bairro Antônio Bezerra, se reuniram e aceitaram o
que foi sugerido.
O Governo só aceitará negociar as outras três reivindicações com a paralisação encerrada. São elas:
1) Vale-refeição, que passará de R$ 6,00 para R$ 10,00;
2) Destituição do código disciplinar militar e criação de código de ética;
3) Regularização das promoções.
O fim da greve seria nesta terça-feira, 3, mas a volta ao trabalho será a partir de amanhã – se o governador selar o acordo.
O
documento já está sendo enviado de volta ao Palácio da Abolição, com a
assinatura dos líderes do movimento grevista, Flávio Sabino (Associação
de Cabos e Soldados), Pedro Queiroz (da entidade nacional da categoria) e
o capitão Wagner Souza (suplente de deputado, no exercício do mandato).
Também deverá assinar o documento o procurador geral do Estado,
Fernando Oliveira.
A decisão sobre o fim da greve deve sair nas próximas horas.
Com informações: O Povo Online
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