Apesar dessa tal “bonança”, a comerciante, Neuda Matos, 50, diz esperar há mais de três meses por uma visita ao urologista com seu pai doente.
A
prova desta dificuldade de Neusa e de outras centenas de usuários é a
atual proporção médico por habitante, que se encontra na razão de 1,1
para cada mil habitantes. Este cenário insere o Ceará na 7ª pior posição
brasileira no ranking que avalia distribuição dos profissionais entre a
comunidade.
“Quem está
precisando de especialidades médicas, principalmente para idosos e
crianças, tem sofrido muito com a ausência deles”, reclama Neusa. Para a
comerciante, é mais fácil encontrar generalistas. Ela relata também
os dias de espera em longas filas, a demora para o recebimento de
exames e feitura de um rotineiro check-up. “Se dizem que tem quase 10
mil médicos para o povo, cadê todos eles?”, indaga.
Fonte: Diário do Nordeste
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