O
ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi (foto), vai convocar uma
entrevista coletiva para se defender das denúncias feitas pela revista
Veja desta semana, segundo a qual o assessor especial e
coordenador-geral de Qualificação do ministério, Anderson Alexandre
Santos, operava um esquema de cobrança de propina de organizações não
governamentais (ONGs) que tinham contratos com a pasta.
Segundo
Lupi, as instituições citadas pela revista não receberam recursos do
ministério. “Acho estranha essa denúncia porque ela é vazia, não tem
autor. As duas instituições que dizem ter sofrido a extorsão, não
receberam dinheiro, não foi repassado [recurso]”, disse o ministro à
Agência Brasil.
Lupi
ressaltou que vai abrir uma sindicância interna e pedir ao Ministério
Público para investigar as denúncias da revista. Ele já pediu ao
Ministro da Justiça uma investigação da Polícia Federal sobre o caso.
Ainda no sábado, 5, o ministro afastou o assessor acusado pela revista
de envolvimento em irregularidades. O ministro disse estar “tranquilo”
quanto às denúncias, pois não compactua com a corrupção. "Se houver
alguém que tenha feito [algum ato de corrupção] em nome pessoal, tem que
ser punido. Corrupto e corruptor.”
Com informações da Agência Brasil via O Povo Online
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