terça-feira, 15 de novembro de 2011

BANCO DO BRASIL REDUZ JUROS PARA PESSOAS FÍSICAS

No caso dos cartões, as medidas de contensão já estão sendo reestudadas, pois a inflação está sendo controlada (EDIMAR SOARES)
O Banco do Brasil anunciou ontem que reduziu os juros praticados em algumas linhas de crédito para pessoa física após divulgação de medida pelo Banco Central, na sexta-feira (11/11), que aliviou as restrições ao crédito de curto prazo para pessoa física.

Na instituição, o crédito consignado, crédito pessoal e financiamento a veículos ficarão mais baratos nos prazos em que a exigência de capital foi reduzida pelo BC.

O economista Vicente Férrer, presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará, diz que a tendência é que todas os bancos reduzam seus juros, pois a expectativa é a de que a taxa Selic continue caindo ao longo de 2012. “Houve uma retração alta nos empréstimos e para os bancos isso não é interessante, pois é assim que eles ganham. Além da queda dos juros estamos vendo uma flexibilização maior do Governo para financiamento de bens duráveis”, diz Férrer.

O economista observa que, no caso dos cartões de crédito, as medidas de contensão já estão sendo reestudadas, pois a inflação está sendo controlada e a expectativa é a de que ela fique dentro dos parâmetros definidos pelo banco Central para 2012. “Eu não acredito na escalada da inflação por causa dessa flexibilização das medidas anunciadas. Isso porque mais de 60% da população está endividada”, afirma o presidente do Coren-CE

Redução
No crédito consignado do BB, operações com prazo entre 37 e 60 meses terão juros reduzidos em até 0,40 pontos. Para a compra de veículos em até 60 meses, a taxa será cortada em até 0,50 pontos. Em algumas linhas do crédito pessoal, com prazo entre 25 e 36 meses, o juro foi reduzido em até 0,20 pontos.


De acordo com o BB, as reduções nos juros seguem as medidas adotadas pelo Banco Central e mantêm a competitividade da instituição no sistema financeiro.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elogiou a decisão do BC de afrouxar as medidas de contenção ao crédito. Entre as medidas destacadas está a revogação do aumento do pagamento mínimo da fatura de cartão de crédito, que subiria de 15% para 20% em dezembro, e a redução das exigências para empréstimos de curto prazo.

ENTENDA A NOTÍCIA

O Banco Central afrouxou parte das medidas de contenção do crédito anunciadas no fim do ano passado. Os empréstimos de curto prazo a pessoas físicas tiveram as exigências diminuídas. Para as operações de longo prazo, no entanto, as restrições aumentaram.

O Povo Online

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