terça-feira, 14 de setembro de 2010

FOGUETEIROS COLOCAM VIDAS EM RISCO NA ZONA NORTE

EM ÁREAS CENTRAIS DE CIDADES
SEM BOMBEIROS O FOGUETÓRIO É LIBERADO
Ninguém aqui quer detonar (sem trocadilho) o mercado de fogos de artifício de Camocim e região, longe disso, mas que tudo tem limite, isso tem. A culpa no caso não é de quem vende e sim de quem compra, aliás, todos sabem que a maioria dos fogos utilizada em eventos políticos é adquirida em Fortaleza, naturalmente porque os descontos são maiores ou algo desse tipo. Acontece que tem cidade que "tá" pra pegar fogo nessa campanha. Uma delas é Granja. Em dias de comícios, carreatas e caminhadas, a população, principalmente a do centro, anda se sentindo como se tivesse em pleno bombardeio. Informações dão conta de que no último dia 07 de Setembro, determinada carreata teria passado junto a um circo que está na cidade. Logo em seguida, um dos carros que acompanhava o evento teria voltado até o local do circo e iniciado uma "queimação" de fogos de clarear o céu.
Esse ato teria causado um início de pânico entre os espectadores já que fagulhas ameaçaram iniciar um incêndio a partir da lona do circo. Ainda segundo informações, o "papocado" deu início a uma evacuação quase que imediata do local, ficando de testemunha somente o globo da morte.
O motivo desse "desembesto" pirotécnico teria ocorrido porque o grupo adversário contrário ao que passava ao lado do circo teria comprado todos os ingressos e distribuído para o povo como forma de "segurar os votos". Ainda durante essa noite de foguetório e irresponsabilidade, uma criança chegou a ser atingida, tendo sido encaminhada para o hospital. Diante desse absurdo, está mais do que na hora da justiça pensar seriamente em proibir a queima de fogos em áreas centrais das cidades de nossa região. Pouca gente lembra nessa hora, mas nenhuma dessas cidades conta com Corpo de Bombeiros e muito menos leitos de UTI, móvel ou não. Sem isso e somando-se à irresponsabilidade dos que promovem os "bombardeios", postos de gasolina, lojas de eletrodomésticos e o maior patrimônio de uma cidade, o povo, ficam totalmente exposto aos riscos dessa prática estúpida. Com a palavra, antes que seja tarde, as autoridades.
Tadeu Nogueira (Camocim Online)

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