Um
estudante universitário de 21 anos foi preso em flagrante quando tentava
vender certificados falsos de conclusão do ensino médio, por R$ 200,00,
a um funcionário do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), em
Juazeiro do Norte, a 495 km de Fortaleza, na manhã de quinta-feira (13),
segundo a Polícia Civil.
De acordo com o delegado Washington Coelho, o jovem foi autuado por
estelionato e falsificação, podendo pegar até oito anos de prisão.
O funcionário do centro, em contato com o G1, disse que
já vinha recebendo denúncias de que alguém na cidade estaria vendendo o
documento falsificado com o nome do centro pela internet. Os clientes,
na maioria, eram pessoas que iriam prestar vestibular.
O representante do centro, então, decidiu entrar na sala de bate papo
que indicaram a procura do suspeito usando um apelido. Por telefone, ele
marcou o encontro e avisou a polícia. “Ele [suspeito] chegou com uma
mochila, uma pasta cheia de certificados falsos e um notebook. A polícia
o prendeu em flagrante”, disse o funcionário.
Segundo o representante, as falsificações eram “grosseiras”. O papel, a
impressão e as assinaturas utilizadas nos documentos vendidos não se
assemelham ao modelo atual. “Além disso, a assinatura que ele
falsificava era do diretor anterior'', disse.
Investigação
A polícia vai investigar os possíveis clientes do estudante. O notebook apreendido passará por perícia para tentar descobrir a identidade dos estudantes com diplomas falsos de conclusão do ensino médio. Eles não podem estar cursando qualquer faculdade caso tenham apresentado documentação falsificada. Além disso, segundo o delegado Coelho, também será investigada a existência de possíveis suspeitos.
A polícia vai investigar os possíveis clientes do estudante. O notebook apreendido passará por perícia para tentar descobrir a identidade dos estudantes com diplomas falsos de conclusão do ensino médio. Eles não podem estar cursando qualquer faculdade caso tenham apresentado documentação falsificada. Além disso, segundo o delegado Coelho, também será investigada a existência de possíveis suspeitos.
G1
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