
Segundo testemunhas, policias agrediram professores que estão no
local. Alguns docentes ficaram feridos. Além disso, cinco professores
foram detidos no momento da confusão, entre eles os professores Cláudio
Monteiro e Clésio Mendes, os quais já foram liberados.

“Vigília pela Educação”
A categoria está em greve há 56 dias e, desde a manhã desta quarta-feira (28), está em “Vigília pela Educação” na AL.
A manifestação marca a posição contrária à remuneração proposta pelo
Governo do Estado, que, segundo os professores, contraria a Lei 12.066
de Cargos, Carreiras e Salários. Os manifestantes rejeitam as mudanças,
afirmando que a proposta divide a categoria em duas classes.
Nível Médio
Na Mensagem enviada pelo Governo aos deputados, as referências de 01 a
12 são referentes aos profissionais de nível médio, que integram o
Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica (MAG). Para esses
professores fica, então, estabelecido o vencimento inicial de R$
1.187,00.
Profissionais com licenciatura plena, especialização, mestrado e doutorado
Já as referência de 13 a 30, relativa à tabela vencimental de
profissionais com licenciatura plena, especialização, mestrado e
doutorado não sofrem alterações de valores e ficam renumeradas de 01 a
18. Segundo o texto da Mensagem, “os profissionais de nível superior (..) permanecem como objeto de estudo e de medidas posteriores”.
Gratificação por Efetiva Regência de Classe
A Mensagem ainda cria a Gratificação por Efetiva Regência de Classe
para todas as referências do grupo MAG de nível médio (ref. 01 a 12),
ativos e inativos, no valor de R$ 118,70, para jornada e vencimento
padrão de 40 horas, com valor proporcional no caso de jornadas e
vencimentos menores.
Continuação da greve
Na última sexta-feira (23), os professores decidiram manter a greve,
depois que o Governo do Estado apresentou uma nova proposta. A
categoria, que está em greve há quase dois meses (desde o dia 5 de
agosto) reivindica, entre outras coisas, o cumprimento da Lei Piso
Nacional para todos os professores, estabelecido pelo Supremo Tribunal
Federal (STF).
Redação Jangadeiro Online, com informações do Apeoc e da produtora Déborah Vanessa
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