A leptospirose vitimou 281 pessoas no Ceará no ano passado, levando nove a óbito. Um verdadeiro surto que levou as autoridades sanitárias a fortalecer as ações de desratização, principalmente nas áreas de risco, como periferias e locais próximos de rios, lagos e lagoas. Neste ano, os casos diminuíram. Até outubro, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) confirmou 25 casos. O problema, apontam os infectologistas, é a letalidade da doença. Seis pessoas morreram neste ano. Outro problema apontado pelo infectologista e diretor do Hospital São José, Anastácio Queiroz, é que, como os sintomas da leptospirose se confundem com os da gripe ou dengue, as pessoas ficam cuidando com remédios caseiros e só procuram o posto médico quando o quadro clínico está avançado. A preocupação é que está chegando mais uma quadra chuvosa no Estado e isso leva à intensificação do combate e à prevenção da doença. De acordo com dados divulgados pelo boletim da Sesa, a doença acomete, em especial, trabalhadores ligados à agricultura e à pecuária (37%), além de estudantes (14,8%) e donas-de-casa (11,1%).
com informações do DN
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