O que Rosane Brandão Malta definiu como o grande amor de
sua vida por 23 anos descambou para uma separação que envolve até
mesquinharias como cortes de TV a cabo e de uma linha de telefone
ordenados por Fernando Collor e o pedido — negado — da ex-primeira-dama
para ser dispensada dos custos processuais da ação movida contra o ex-marido desde 2008.
Três anos após o divórcio, o ex-presidente e agora senador pelo PTB de
Alagoas determinou o desligamento da TV e do telefone da casa de Rosane.
Em julho daquele ano, Rosane levou o caso à Justiça, processando o ex
na 27ª Vara Cível de Maceió.
Na
ação, a ex-primeira-dama alega sofrer danos morais e materiais porque
Collor não estaria respeitando o acordo de separação, "especialmente no
que concerne à obrigação de assegurar uma moradia permanente para
a autora, condizente com as suas condições sociais", como consta no
processo.
Além disso, Rosane pediu para não pagar as custas do
processo. O pedido, no entanto, foi negado pela juíza Ana Florinda
Dantas, já que "a pensão da autora, 30 salários mínimos, não justifica
tal medida, reservada às pessoas que não podem pagar as custas judiciais
sob pena de prejudicar sua própria subsistência ou a da sua família".
A juíza se referia aos tais R$ 18.660 mensais que Rosane hoje recebe de Collor — e diz ser pouco para se manter.
Via: Extra
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